sexta-feira, 14 de junho de 2013

Capítulo (mini) - Farsa da CobraFalsa

Papai brigou comigo pelo que fiz com a Jéssica, com certeza ela tinha falado mais do que eu fiz, mas pelo menos ela foi proibida de ir ao meu quarto.
Os meses passaram, e aquela vaca, agora gorda, me irritava ainda mais. Estava ainda mais estranha: não deixava ninguém tocar em sua barriga, meu pai não ia as consultas que ela fazia, eles nem dormiam mais juntos, ela dormia no quarto de hóspedes e meu pai no quarto dele e ela não tomava banho de piscina, sempre ficava de roupão sentada na cadeira.
Estava passando pelos corredores da casa, quando passo em frente ao quarto de hóspedes e ouço a vaca no telefone, não sabia que vacas poderiam atender a um telefonema né, mas beleza. Coloquei o ouvido na pequena fresta da porta:
- Você acha que eu não estou sofrendo? / Não é só isso / Tem também aquela peste daquela garota me importunando / Não dá para ignorar, tenho vontade de matar aquela demônia / Vai valer a pena essa mentira toda, logo vou receber uma pensão bem gorda / Tá bom, tchau. Também te amo, gostoso. - e desligou. Fiquei chokita, olhei pela mesma fresta e a vaca tava magra denovo, não tinha barriga, não tinha bebê. Aquela cobra venenosa, cascavel, monstra tava enganando meu pai
- Você vai se ver comigo, VACABAN, ninguém mexe com o meu pai - sussurrei, e saí correndo devolta para o meu quarto, arquitetar meu próximo plano. Aquela prostituta de esquina iria se arrepender do que fez.

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